Saturno tem uma mentalidade sagaz, muito astuta, é o representante do juízo crítico e da sabedoria conquistada através da experiência. Ele não tem uma mente retrógrada, nem antiquada e nem tem interesse em barrar, impedir o desenvolvimento social. Saturno não quer ninguém preso ao passado, mas solicita estrutura e ao mesmo tempo inovação para que se possa ter um crescimento estável e autossustentável. Quando se reporta ao passado, ao que foi construído, socilita uma avaliação sobre o tipo de administração quem tem sido realizada ao longo da vida (seja a de uma pessoa ou a de um país). O cobrador do zodíaco nos faz conjecturar sobre as conquistas sólidas e bem estruturadas que deram frutos ao longo de 7 anos ou mais. Saturno quer durabilidade daquilo que tem existência concreta e deram bons frutos. Este planeta não brinca em ação e tem consciência de que respeito e reconhecimento são dois status que você recebe por merecimento.
Saturno, não é antiquado a ponto de não pensar no crescimento e no desenvolvimento social, afinal ele surge, na sequência da zodíaco natural, como regente de Capricórnio e Aquário, que regras precisam existir para que não se viva no caos, mas que as mesmas devem ser reformuladas e quebras em prol do bem-estar da humanidade.
Não concordo com a versão única de que Saturno traz à tona o passado e com ele é representante de um sistema antiquado e ultrapassado em termos de administraçãol. Pelo contrário, ele nos faz abordar o passado para nos mostrar escolhas feitas com pouca responsabilidade e, muitas vezes negligentes e que nos ocasionam preocupação e medo de reviver um passado de penúria com forte crise econômica e social.
Como ele está transitando por Escorpião, o medo pode estar associado a penúria financeira, econômica e psicológica. Cabe ressaltar que onde este planeta transita, ele solicita que as questões daquela área sejam avaliadas com disciplina e seriedade. Saturno nos pressiona a rever as estruturas e a questionar a administração estabelecida. Por mais conservador que ele possa ser, ele não determina o que está por acontecer, ele apenas nos coloca de frente para a realidade e nos faz examinar se de fato o que está sendo construído tem consistência para resistir a forças externas.