Quando me amei, eliminei tudo que me fazia mal e em alguns momentos necessitei ser forte o bastante para não permitir a interferência de outras pessoas; precisei ser emocionalmente egoísta;
Quando me amei, desisti de viver o passado; decidi viver no presente e a me preocupar com o futuro; passei a controlar os meus pensamentos e emoções e não mais a vida daqueles que amo; tornei-me mais segura e passei a ter mais poder pessoal;
Quando me amei, comecei a dar mais afeto e carinho, sem ter o medo da rejeição; notei o quanto é deprimente e destruidor forçar as pessoas queridas a fazer o que eu necessito; não permitir que elas sejam livres, me faz carcereira da minha própria insegurança;
Quando me amei, descobri que tenho valores emocionais poderosos e deixei de fazer uso das armas superpotentes que eu mesma crio para me resguardar da dor;
Quando me amei, aprendi a não guardar mágoas, ressentimentos e rancores; passei a ter sentimentos mais puros e profundos; comecei a me relacionar melhor com as pessoas em termos gerais e a viver melhor comigo mesma;
Quando me amei, não deixei a paixão de lado, mas uni a ela o verdadeiro amor, aquele que não morre, mas renasce diariamente, que confere afinidade, intensidade, cumplicidade, fidelidade e reencontro.