Vejamos algumas características encontradas nas pessoas, no que diz respeito a este planeta nos signos: em Áries, a fala é apressada, espontânea, franca e agressiva; os Taurinos se expressam de maneira segura e não deixam dúvidas em seus posicionamentos; um Mercúrio Geminiano é fluente, versátil, social e superficial, muito geminianos falam com as mãos; em Câncer, a fala é emotiva, reservada e infantil; leoninos falam de forma convincente, a fala é auto-afirmativa e pretensiosa; estando em Virgem, o Mercúrio é explicativo, atento aos detalhes e insistente; em Libra, há persuasão na fala, tornando o emissor diplomático e em alguns casos, fútil; quando se encontra em Escorpião, a comunicação é influenciadora, perspicaz e destrutiva; em sagitário, o mensageiro é encorajador, expansivo e sem compromissos; quando está no signo de Capricórnio, o Mercúrio é preciso, persistente, responsável e cruel; em Aquário, o emitente é original, idealista e contraditório; o Mercúrio Pisciano busca a integração e a compreensão através da fala, entretanto tem dificuldades para se impor limites.
Como profissional e estudante eterna da Astrologia parei para pensar sobre como as pessoas fazem uso dessa energia no dia-a-dia. Inspirada para escrever. Acredito estar falando menos do que eu falava. Na verdade, andei tomando umas doses de “SITOCAMICINA” e de “PERCEPTOL” e passei a observar um pouco mais a postura dos circundantes. Lembrando que a observação também faz parte da essência deste planeta.
É engraçado como existem pessoas que falam, falam e falam e não se dão conta da dimensão das palavras e nem das conseqüências causadas. Algumas têm o dom natural e são convincentes, outras são vistas como falastronas, por vezes desacreditadas e ainda existem as fofoqueiras. Sabemos, eu, você e eles, que a palavra dita difere da escrita. A primeira não pode ser provada, só se gravada, enquanto que a segunda fica para eternidade. Muito embora, a audição atinja diretamente o coração quando sentimentos estão envolvidos.
Não importa o nível intelectual ou educacional. Esses representantes da oratória não medem esforços para seduzir ouvintes. Precisam prenunciar, noticiar, emitir opiniões, desferir comentários. O mais interessante é que estes indivíduos se acham donos da verdade. Mas, qual verdade? Provavelmente a de interesse deles. Existem, inclusive, aqueles que falam e dizem não ter dito absolutamente nada, muitas vezes ocasionando constrangimentos. Estes que falam por falar, deveriam se automedicar. Os remédios citados podem ajudá-los a pensar que palavras ofendem, causam mal-estar, provocam inimizades e acumulam ressentimentos. Treinar a observação e a compreensão, assim como medir a qualidade do que está sendo falado melhora o relacionamento entre as pessoas e ajuda no combate a situações indesejáveis.
Nossos dicionários colocam o verbo falar como sinônimo do verbo ensinar. Entretanto, ensinar vai além da fala, pois revela o ato de transmitir conhecimentos que enriquecem o aprendiz. Por este motivo, discordo! A comunicação oral é um dos instrumentos que temos para ensinar. Existem muitas pessoas que falam e não ensinam absolutamente nada. Eu e milhares de pessoas já cruzamos o caminho de diversos professores falantes.
Escrevo sem o intuito de agredir ou ofender, mas escrevo visando a conscientização de que palavras ditas ao vento machucam e deixam feridas latentes. Somos seres racionais, façamos bom uso das faculdades mentais, elas precisam ser lapidadas, pois irão influenciar uma ação.
Eu sempre digo: “Se não existe nada de bom para ser dito, melhor ficar calado.” Meus pais sempre dizem: "Se fechar a boca, não entrará mosca. Evite falatórios."