Esta lâmina tem relação com a sabedoria conquistada ao longo tempo, por este motivo foi associada a Cronos, um dos mais antigos deuses gregos. Como diz Brian Innes, "o eremita, que leva a vida em solitária contemplação, tenta derrotar o tempo à sua maneira: a passagem do mesmo nada lhe significa.
O trunfo de número nove simboliza a iluminação da alma como sendo o melhor caminho para se obter o autoconhecimento. O semblante do Eremita faz dele um dos representantes oficiais da experiência de vida como fator fundamental para o desenvolvimento e o crescimento pessoal. Ele simboliza a busca do conhecimento maior, a sabedoria da paz de espírito; da construção lenta e séria dos objetivos e; dos caminhos a serem perseguidos para se conseguir vencer os obstáculos.
O Ermitão não é um ser acessível e muito menos popular. É alguém que precisa de solidão para colocar seu plano em andamento. O trunfo transmite idéia de que honestidade e ponderação em qualquer ambiente trazem paz de espírito e tranqüilidade, assim como designa que o sentimento de integração dá uma grande sensação de bem-estar à alma e ao espírito.
“É o guardião do tempo. [...] Que distribui a sabedoria e a verdade que foi buscar na eternidade de conhecimentos que o precedeu”
(Kaplan, 1972).
“O princípio da conclusão, da introspecção e do espaço. O filósofo, erudito e sábio. Um enorme desejo de seguir aquilo que é extremamente significativo e toca o seu coração”
(Arrien, 1987).
“Conhecimento necessário. [...] Ouvir muito de perto o seu lado interior para encontrar as respostas necessárias. Meditação e prece”
(Cowie, 1987).
“Lei da totalidade. Tornar-se completo pela união do estado mais alto de realização nos planos material e espiritual”
(Wanless, 1988).
“[...] Sugere cautela nas palavras. [...] Progresso em longo prazo é garantido. [...] Controle sobre o futuro. A calma e a serenidade são elementos fundamentais para uma conclusão feliz e duradoura”
(Naiff, 2001).