A carta da Lua requer que o indivíduo fique atento ao seu poder intuitivo e a todas as oportunidades que venham a despontar. Deve analisar e avaliar os novos caminhos, lembrando que experiências do passado nunca devem ser desconsideradas. Prestar atenção a todos os detalhes é prezar pela tranqüilidade psíquica e mental, na certeza de que não será ludibriado e nem estará desperdiçando seu potencial criativo-intuitivo em caminhos imaginários e ilusórios.
Apesar das imagens totalmente diferentes a união e a integração dos símbolos do arcano de número 18 remetem a mesma interpretação. Do lado positivo a Lua significa período de imaginação fértil e criativa, mas do lado negativo, período de medo devido a situações encobertas com impossibilidade de visualizar uma luz no fim do túnel.
Também chamada de O Regulador do Fluxo e do Refluxo; A Criança dos Filhos do Poder; A Porta da Ressurreição; O Crepúsculo e As Vidas Passadas, revela mecanismos totalmente não racionais, porém percepções extrassensoriais para se comunicar com qualquer tipo de energia, sejam benéficas ou maléficas. As primeiras propiciam penetrar nas profundezas do inconsciente, gerando melhor autoconhecimento. As segundas trazem flutuações emocionais e incertezas que fazem com que a pessoa perca o sentido de direção.
O crustáceo que aparece nas cartas - caranguejo, lagosta ou lagostim - simboliza sentimentos fortes que não passam despercebidos. Um ser que não pertence a um local fixo, ora encontra-se vagando pela terra, ora no reino das águas São seres vivos que não se mostram por completo, reservados precisam se sentir protegidos. Como são desconfiados, procuram se certificar do grau de segurança antes de tomarem uma iniciativa. Ao menor sinal de incerteza, eles se recolhem e dão marcha-ré. A instabilidade e a insegurança trazidas na simbologia deste animal acabam por indicar pessoas que têm a possibilidade de viver na sombra de outras pessoas ou num mundo de sonhos e fantasias.
A Lua sempre atraiu a humanidade, evocou mitos e foi considerada uma das principais divindades em cultos religiosos. Como representante do poder feminino, ela simboliza a fertilidade, a fecundidade e o amor sexual livre.
Cabe lembrar que a presença da lua na carta A Sacerdotisa difere de significado da carta em questão. A Lua da Papisa governa o inconsciente, o princípio receptivo, unindo o conhecido ao desconhecido. É a Lua em seu estado pleno, das festas, onde o povo se reúne para trazer a Terra prosperidade, crescimento e fertilidade.
O arcano A Lua traz a lua feiticeira utilizada em rituais de magia. Seu poder é capaz de enlouquecer, causar danos psicológicos e mentais a quem invocá-la sem proteção divina.
Como revela Sharman-Burke e Greene (1988) o arquétipo da lâmina do tarô Mitológico que traz a imagem de Hécate, Deusa das Trevas, denota “experiência do imenso oceano do inconsciente coletivo, do qual não apenas o indivíduo, mas toda a vida veio à tona. Hecate é muito mais do que a configuração das profundezas pessoais”, porque reflete, através das fases da lua, “seu poder multifacetado sobre o céu, a terra e sobre as trevas.” A imagem vislumbrada da Deusa das Trevas com seu cão de três cabeças - Cérbero – o guardião dos portões do inferno denota um período de perturbação e de inseguranças. A mulher parece estar à beira da loucura devido a sua instabilidade emocional e mental. O simbolismo alerta haver uma necessidade de se prestar atenção nos caminhos e nas escolhas a serem feitas. Olhar para todos os lados, verificar todas as hipóteses é o ideal antes da tomada de decisão. Embora o cão seja encarado na sociedade como o amigo fiel do homem, os estudiosos da simbologia consideram que o animal denota um lado bastante fúnebre. O animal está associado à morte, aos infernos, ao mundo subterrâneo e é o intercessor entre este mundo e o outro, sendo guia dos mortos.
Segundo a Wicca moderna, uma bruxa quando invoca a Deusa sob a lua cheia acaba entrando num estado alterado de consciência e consegue enxergar o futuro através de uma revelação espiritual. Ao invocar a lua negra acaba por ocasionar perturbações a alma, pois através da magia o contato estabelecido foi com a deusa dos mortos, dos fantasmas que causa desespero e terror.
A imagem da carta do The Old Path mostra uma mulher nua entregue ao espírito feminino da natureza. De pé, seduzida e fascinada pela luz da Grande Deusa Lua, a mulher a saúda, parecendo ter chegado ao clímax emocional, estando totalmente integre de corpo e alma à magia. Contudo, a imagem refletida do rosto da Deusa na água apresenta uma lágrima escorrendo sobre sua face, símbolo do sofrimento e da dor.
O rio de águas correntes, iluminado pela constelação do firmamento na carta A Estrela, revelando evolução contínua, criadora e consciente da vida foi substituído pela água parada do pântano sob a escuridão de um eclipse lunar, no décimo oitavo arcano, prenunciando uma estagnação ou um movimento retrógrado na vida. O arquétipo faz transparecer a necessidade de se mergulhar nas profundezas da alma antes que o descontrole emocional seja capaz de causar o bloqueio da inteligência.
A Deusa Lunar também é conhecida como aquela que envia chuvas, tempestades, enchentes, e controla as marés dos oceanos. Pode oferecer visões psíquicas ou insanidade, refletindo sua natureza ambígua de luz e treva, de crescimento e diminuição, de vida e morte.
Este arcano, quando aparece num jogo, sugere que o que estiver parado, estagnado, não integrado ou desequilibrado na vida do indivíduo pode vir a sofrer transformação, devendo a pessoa buscar utilizar o seu potencial intuitivo e a sua capacidade de inspiração para agir com sabedoria. Indica um grande potencial de cura e vitalização, mas para fluir necessário se faz descobrir as raízes do sofrimento gerador de perturbações, preconceitos e superstições encontradas nos níveis mais profundos do ser e que bloqueiam a evolução espiritual e desenvolvimento intuitivo.
A Lua como representante da visão clara através do sonho é considerada por Jung (1997) “o teatro em que o sonhador é simultaneamente a cena, o ator, o ponto, o diretor, o autor e o crítico e [...] as exteriorizações específicas do inconsciente que surgem no consciente”. Contudo, ele também a associava a sensações incontroláveis, ilusões, distúrbios psicológicos, desespero, insegurança e incerteza de o caminho a seguir.
A falta de clareza causadora do descontrole emocional mina o pensamento deixando o ser perdido sem conseguir ter discernimento entre o real e o imaginário. Os aspectos mais escuros do inconsciente provocam medos, alucinações, sentimentos de culpa, raiva e dores profundas na alma. A Porta da Ressurreição caracteriza a projeção inconsciente, o espelho da alma refletido no mundo. O indivíduo projeta no outro, ou em situações externas, as responsabilidades não assumidas conscientemente. Não se considera parte integrante dos acontecimentos que lhe afetam. É a fuga consciente através de uma projeção inconsciente, ocasionada por medos e inseguranças. A pessoa se nega a viver a realidade dos fatos e acaba por criar desculpas e mais desculpas que terminam por impedir a sua própria evolução.
Considerações:
“Indica que os acontecimentos que estão sendo vividos atualmente poderão ser obscurecidos por inesperadas influências futuras.” - Kaplan, 1972.
“O teatro onde a existência humana é encenada. As ilusões de materialidade. [...] Quedas e ferimentos que nos levam a reconhecer o erro, perder nossas ilusões, e nos direcionar para o surgimento da luz plena.” - Wirth, 1976.
“Orientação se apresenta de uma forma intuitiva ou simbólica, mostrando-lhe o caminho que precisa seguir.” - Fairfield, 1981.
“O retorno a acontecimentos anteriores, pois o caranguejo anda para trás. [...] Desconexão entre sentimento e entendimento, desapontamento e abandono. [...] Personalidades sem consciência do seu poder de destruição.” - Gad, 1996.
Apesar das imagens totalmente diferentes a união e a integração dos símbolos do arcano de número 18 remetem a mesma interpretação. Do lado positivo a Lua significa período de imaginação fértil e criativa, mas do lado negativo, período de medo devido a situações encobertas com impossibilidade de visualizar uma luz no fim do túnel.
Também chamada de O Regulador do Fluxo e do Refluxo; A Criança dos Filhos do Poder; A Porta da Ressurreição; O Crepúsculo e As Vidas Passadas, revela mecanismos totalmente não racionais, porém percepções extrassensoriais para se comunicar com qualquer tipo de energia, sejam benéficas ou maléficas. As primeiras propiciam penetrar nas profundezas do inconsciente, gerando melhor autoconhecimento. As segundas trazem flutuações emocionais e incertezas que fazem com que a pessoa perca o sentido de direção.
O crustáceo que aparece nas cartas - caranguejo, lagosta ou lagostim - simboliza sentimentos fortes que não passam despercebidos. Um ser que não pertence a um local fixo, ora encontra-se vagando pela terra, ora no reino das águas São seres vivos que não se mostram por completo, reservados precisam se sentir protegidos. Como são desconfiados, procuram se certificar do grau de segurança antes de tomarem uma iniciativa. Ao menor sinal de incerteza, eles se recolhem e dão marcha-ré. A instabilidade e a insegurança trazidas na simbologia deste animal acabam por indicar pessoas que têm a possibilidade de viver na sombra de outras pessoas ou num mundo de sonhos e fantasias.
A Lua sempre atraiu a humanidade, evocou mitos e foi considerada uma das principais divindades em cultos religiosos. Como representante do poder feminino, ela simboliza a fertilidade, a fecundidade e o amor sexual livre.
Cabe lembrar que a presença da lua na carta A Sacerdotisa difere de significado da carta em questão. A Lua da Papisa governa o inconsciente, o princípio receptivo, unindo o conhecido ao desconhecido. É a Lua em seu estado pleno, das festas, onde o povo se reúne para trazer a Terra prosperidade, crescimento e fertilidade.
O arcano A Lua traz a lua feiticeira utilizada em rituais de magia. Seu poder é capaz de enlouquecer, causar danos psicológicos e mentais a quem invocá-la sem proteção divina.
Como revela Sharman-Burke e Greene (1988) o arquétipo da lâmina do tarô Mitológico que traz a imagem de Hécate, Deusa das Trevas, denota “experiência do imenso oceano do inconsciente coletivo, do qual não apenas o indivíduo, mas toda a vida veio à tona. Hecate é muito mais do que a configuração das profundezas pessoais”, porque reflete, através das fases da lua, “seu poder multifacetado sobre o céu, a terra e sobre as trevas.” A imagem vislumbrada da Deusa das Trevas com seu cão de três cabeças - Cérbero – o guardião dos portões do inferno denota um período de perturbação e de inseguranças. A mulher parece estar à beira da loucura devido a sua instabilidade emocional e mental. O simbolismo alerta haver uma necessidade de se prestar atenção nos caminhos e nas escolhas a serem feitas. Olhar para todos os lados, verificar todas as hipóteses é o ideal antes da tomada de decisão. Embora o cão seja encarado na sociedade como o amigo fiel do homem, os estudiosos da simbologia consideram que o animal denota um lado bastante fúnebre. O animal está associado à morte, aos infernos, ao mundo subterrâneo e é o intercessor entre este mundo e o outro, sendo guia dos mortos.
Segundo a Wicca moderna, uma bruxa quando invoca a Deusa sob a lua cheia acaba entrando num estado alterado de consciência e consegue enxergar o futuro através de uma revelação espiritual. Ao invocar a lua negra acaba por ocasionar perturbações a alma, pois através da magia o contato estabelecido foi com a deusa dos mortos, dos fantasmas que causa desespero e terror.
A imagem da carta do The Old Path mostra uma mulher nua entregue ao espírito feminino da natureza. De pé, seduzida e fascinada pela luz da Grande Deusa Lua, a mulher a saúda, parecendo ter chegado ao clímax emocional, estando totalmente integre de corpo e alma à magia. Contudo, a imagem refletida do rosto da Deusa na água apresenta uma lágrima escorrendo sobre sua face, símbolo do sofrimento e da dor.
O rio de águas correntes, iluminado pela constelação do firmamento na carta A Estrela, revelando evolução contínua, criadora e consciente da vida foi substituído pela água parada do pântano sob a escuridão de um eclipse lunar, no décimo oitavo arcano, prenunciando uma estagnação ou um movimento retrógrado na vida. O arquétipo faz transparecer a necessidade de se mergulhar nas profundezas da alma antes que o descontrole emocional seja capaz de causar o bloqueio da inteligência.
A Deusa Lunar também é conhecida como aquela que envia chuvas, tempestades, enchentes, e controla as marés dos oceanos. Pode oferecer visões psíquicas ou insanidade, refletindo sua natureza ambígua de luz e treva, de crescimento e diminuição, de vida e morte.
Este arcano, quando aparece num jogo, sugere que o que estiver parado, estagnado, não integrado ou desequilibrado na vida do indivíduo pode vir a sofrer transformação, devendo a pessoa buscar utilizar o seu potencial intuitivo e a sua capacidade de inspiração para agir com sabedoria. Indica um grande potencial de cura e vitalização, mas para fluir necessário se faz descobrir as raízes do sofrimento gerador de perturbações, preconceitos e superstições encontradas nos níveis mais profundos do ser e que bloqueiam a evolução espiritual e desenvolvimento intuitivo.
A Lua como representante da visão clara através do sonho é considerada por Jung (1997) “o teatro em que o sonhador é simultaneamente a cena, o ator, o ponto, o diretor, o autor e o crítico e [...] as exteriorizações específicas do inconsciente que surgem no consciente”. Contudo, ele também a associava a sensações incontroláveis, ilusões, distúrbios psicológicos, desespero, insegurança e incerteza de o caminho a seguir.
A falta de clareza causadora do descontrole emocional mina o pensamento deixando o ser perdido sem conseguir ter discernimento entre o real e o imaginário. Os aspectos mais escuros do inconsciente provocam medos, alucinações, sentimentos de culpa, raiva e dores profundas na alma. A Porta da Ressurreição caracteriza a projeção inconsciente, o espelho da alma refletido no mundo. O indivíduo projeta no outro, ou em situações externas, as responsabilidades não assumidas conscientemente. Não se considera parte integrante dos acontecimentos que lhe afetam. É a fuga consciente através de uma projeção inconsciente, ocasionada por medos e inseguranças. A pessoa se nega a viver a realidade dos fatos e acaba por criar desculpas e mais desculpas que terminam por impedir a sua própria evolução.
Considerações:
“Indica que os acontecimentos que estão sendo vividos atualmente poderão ser obscurecidos por inesperadas influências futuras.” - Kaplan, 1972.
“O teatro onde a existência humana é encenada. As ilusões de materialidade. [...] Quedas e ferimentos que nos levam a reconhecer o erro, perder nossas ilusões, e nos direcionar para o surgimento da luz plena.” - Wirth, 1976.
“Orientação se apresenta de uma forma intuitiva ou simbólica, mostrando-lhe o caminho que precisa seguir.” - Fairfield, 1981.
“O retorno a acontecimentos anteriores, pois o caranguejo anda para trás. [...] Desconexão entre sentimento e entendimento, desapontamento e abandono. [...] Personalidades sem consciência do seu poder de destruição.” - Gad, 1996.