Até os dois anos de idade mais ou menos, somos constituídos única e exclusivamente da nossa consciência individual, mas a partir do momento em que somos integrados no contexto social, começamos a perceber que não somos seres únicos e que precisamos conviver com outras pessoas, com diversas consciências individuais.
É na escola, através da educação "tradicional", institucionalizada, que começamos a aprender quando comer, como se vestir, com quem andar, como se comportar, ou seja, a entender que precisamos deixar de ser 100 % a nossa consciência individual para sermos socialmente aceitos.
As características individuais são aquelas que aproximam ou afastam as pessoas umas das outras. Entretanto, as diferenças individuais, seja na forma de pensar ou de se comportar, são percebidas no interior de qualquer grupo. Embora todos possuam sua consciência individual, há no grupo um padrão comum de comportamento e de pensamento. Um grupo se forma pelas afinidades de ideais, crenças, pensamentos e esteriótipos sociais. Essa constatação está na base do que Émile Durkheim chamou de consciência coletiva, representada na astrologia por Urano.