Meu primeiro texto sobre o planeta que tem o elemento fogo como seu princípio cósmico (Poços de Águas Turbulentas e Profundas), mergulhou essa energia no oceano de emoções do signo de peixes e obteve retorno de pessoas que têm a energia explosiva em um signo de água. Por esta razão, resolvi continuar escrevendo um pouco mais sobre o planeta que nos concede energia para realizarmos aquilo que o nosso Sol tanto deseja. Optei pelo posicionamento de Marte em um signo de seu próprio elemento: Leão.
Conhecido como o guerreiro, Marte é um lutador cego que normalmente não mede as conseqüências de seus atos. Morre pela sede de lutar. Contudo, luta pela vontade de viver. Esta frase teatral se enquadra perfeitamente na essência de um signo concentrado em ser lembrado pela eternidade devido a seus atos grandiosos. Entretanto, a sombra marciana deste posicionamento encontra-se num signo fraterno que luta pela igualdade de direitos e por uma sociedade mais justa. Desta forma, atos grandiosos devem estar associados ao amor que aquece os outros com seu fogo interior.
A criatividade deste indivíduo precisa ser estimulada desde a infância, a criança provavelmente será hiper-ativa e o seu tempo precisa ser preenchido com diversas atividades. Há tanto tendência para a liderança como para o autoritarismo, por este motivo esse potencial deve ser trabalhado para que a criança desenvolva a generosidade. Suas ações devem envolver o coração. Tudo deve ser feito com amor e dignidade.
Geralmente, pessoas que possuem esse posicionamento prezam a execução direta, não rodeiam quanto ao objeto ou situação desejada, lutam abertamente pela conquista, agindo de forma honesta e corajosa quando em combate. Elas têm os objetivos de vencer e progredir. Possivelmente um pouco mais, como comenta Netuhria, “marte em leão quer ir, ver e vencer, mas ficará muito feliz se todo mundo aplaudir”.
Quem tem Marte em Leão atua com o coração, como grande pai, mas esse também pode se transformar no grande ditador que não aceita questionamentos e age violentamente quando contrariado. Tal comportamento surge quando esse marte “real” percebe que seus “súditos” não reconhecem que seu modo de proceder é repleto de virtudes, encarando o fato como um desrespeito à autoridade, pois trás em si a certeza de tomar providências magnânimas e nobres. Com atitudes de rei, quer que seus subordinados lhe obedeçam e aclamem. Procura fazer o melhor e preocupa-se em tornar a vida dos que vivem com ele mais vibrante e alegre. Indigna-se com a prepotência, dos outros, é claro.