Das mais triviais, as mais comprometedoras, elas estão sempre ocorrendo antes de cada ação, pensamento e decisão. Nosso arbítrio está por trás das decisões entre os botões vermelhos e verdes da vida, mas não do exercício da escolha. Na verdade, não podemos escapar de um dia nos depararmos com tais botões e com outros das mais variadas cores ao longo da existência e termos que tomar uma decisão, fazer nossa escolha.
Da hora que despertamos até adormecermos, estamos efetuando diversas escolhas, decidindo por isso ou aquilo, por um caminho ou outro, no presente ou no futuro. O que varia muito mais do que as opções e situações, é o nosso nível de reflexão diante delas. Quanto mais equilibrada e harmoniosa está a mente, mais adequada, justa e clara é nossa escolha. Nossas escolhas dizem muito sobre nós e também sobre o que estamos a caminho de nos transformar.
Existem os que acreditam que nós escolhemos os nossos pais e, por conseguinte, onde e quando nascer, outros creem que escolhemos quem nos acompanhará para a eternidade. Assim, então, as escolhas transcendem a vida física, esta dimensão, o tempo e o espaço. Elas sempre nos comprometem e têm o poder de gerar carma, pois respondem ao universo da causalidade moral; são oriundas da consciência e podem comprometer múltiplos níveis de nossas vidas, ainda mais se impregnadas de paixões e contextos instintivos.
E, não menos importante, aproveito para me despedir da passagem de Saturno por Libra, que amanhã inicia sua jornada pelas águas profundas de Escorpião. Sua regência e exaltação no elemento ar, da razão, lógica, consciência e capacidade de relacionamento, é uma clara lição astrológica sobre como se faz necessário a maturidade, responsabilidade e seriedade no desempenho destas funções, cujo o subdesenvolvimento é sempre danoso para nossas escolhas e decisões.
Que as de todos nós sejam cada vez mais orientadas pela Consciência Superior e, por Saturno em Libra, que nosso livre-arbítrio exercido nos últimos três anos assim tenha ocorrido, sob as vibrações da Harmonia, Amor, Verdade e Justiça.
Por Eduardo Henrique